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Não devemos ter medo dos confrontos... até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.

Charles Chaplin

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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"Para partilhar..."

   Será que não participamos de preconceito coletivo também? Li esta postagem no blog da Márcia Fernandes. Leia e reflita.


Deixe uma cicatriz de amor por onde passar

BLOG-GRANDE-INTERNO_DEIXE-UMA-CICATRIZ-DE-AMOR-POR-ONDE-PASSAR

Gente, recebi uma linda história por e-mail e me senti com vontade de compartilhá-la com vocês. A mensagem é maravilhosa!
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa, devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio. O professor tentou falar sobre o assunto, que não poderíamos ter preconceito, deveríamos nos colocar no lugar dele, mas os alunos estavam irreversíveis. Então o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretora ouviu e chegou à seguinte conclusão: apesar de ser um caso de preconceito coletivo, ela teria que tomar uma decisão: não poderia tirar o menino do colégio. Conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula e o primeiro a sair. Desta forma, nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretora, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Foi levada a decisão ao conhecimento do menino. Ele prontamente aceitou, mas com uma condição: Que ele compareceria em frente dos alunos na sala de aula para dizer o porquê daquela cicatriz.
A turma concordou. E no dia seguinte o menino dirigiu-se à frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma, eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e, para ajudar na alimentação da família, ela passava roupa para fora. Eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade. Além de mim, tinham mais três irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida (silêncio total em sala).
Foi aí que, não sei como, a nossa casa, que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar fogo. Minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora. Havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente.
Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois ela tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas.
Quando minha mãe tentou entrar na casa, as pessoas que estavam ali não a deixaram buscar minha irmãzinha. Ela gritava:
- “Minha filhinha está lá dentro!”
Eu via no rosto de minha mãe o desespero, o horror… Ela gritava, mas aquelas pessoas não a deixavam entrar na casa.
Então, peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Sem ninguém notar, entrei na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.
Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei, ela estava enrolada em um lençol e chorava muito. Neste momento, vi caindo algo. Joguei-me em cima dela para protegê-la e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto.
A turma estava quieta e atenta ao menino. Então o menino continuou:
- Vocês podem achar esta cicatriz feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia, quando chego, ela, a minha irmãzinha, me beija porque ela sabe que esta cicatriz é uma marca de amor.
Vários alunos choravam, sem saberem o que dizer ou fazer, arrependidos pelos seus atos, mas o menino foi para o fundo da classe e sentou-se com mais uma cicatriz na sua alma, a do preconceito.
Esta história serve pra mostrar que o mundo está cheio de cicatrizes. Não falo da cicatriz visível, mas das cicatrizes que não se vêem. Estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com nossos olhares, palavras, ou atitudes.
Pense bem, uma cicatriz pode ter muitos significados. Visível ou não, deixe sempre uma cicatriz de amor por meio de suas palavras e atitudes.

Beijos,
Márcia Fernandes


                                                                               Lindo, não?! Beijinhos
.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

" O olhar"

    Seria interessante ...olhar individualmente, observar as habilidades . Partilho com vocês esse artigo  muito interessante e realista. Leia:


Alunos bons recebem
menos atenção

Quem é ou foi professor sabe
que existem bons e maus
alunos. Os bons, de modo
geral, tiram boas notas e são disciplinados,
e os ruins, além de não se
darem bem nos estudos, faltam às
aulas e são indisciplinados.
Mas qual é o aluno que precisa de
mais atenção do professor, os bons
ou os maus alunos?
Os bons alunos andam reclamando
que muitas vezes eles terminam
suas tarefas e fi cam sem fazer nada
porque os professores fi cam ensinando
os coleguinhas atrasados.
Será que tem de ser assim mesmo?
Esperar os alunos mais lentos?
Esse procedimento é uma distribuição
de tempo injusta que prejudica
os alunos mais inteligentes - ou
mais desenvolvidos.
Nas aulas de educação física
acontece o contrário. Os alunos que
se dão bem em alguma modalidade
de esporte são aplaudidos, enquanto
os outros sem nenhuma aptidão
são preteridos, mesmo sendo alunos
exemplares na sala de aula.
A escola é a melhor fonte da formação
do caráter e da personalidade
e é o lugar onde o tempo deve ser
aproveitado ao máximo.
Mentes privilegiadas são raras,
devem ser protegidas e exploradas
porque o futuro do país depende
muito mais de cérebros evoluídos do
que de atletas campeões.
Muitos alunos há que não conseguem
aprender álgebra, alemão, tocar
piano, pandeiro; e daí? Eles poderão
ser excelentes profi ssionais em outras
áreas e se destacando em outras atividades.
Por esse motivo não há razão
para insistir com os mais fracos, preterindo
os mais aptos.
Nenhuma atividade ou profi ssão
é menos nobre que outras; todas
são importantes e imprescindíveis.
Quem não consegue ir bem numa escola
tradicional deve procurar outro
tipo de atividade ou um curso compatível
ao seu perfi l, as suas potencialidades
e aptidões.
O que importa é fazer o que melhor
se adapta ao corpo e à mente.
Quem gosta do que faz não precisa de
férias porque está sempre de férias.
Não existem pessoas mais inteligentes
do que outras - arriscou
um fi lósofo educador. Quando os
resultados foram ruins, ou nada deu
certo, é porque quem executou o
trabalho não era a pessoa certa para
aquele trabalho. Quem não conseguiu
aprender análise sintática ou
números fracionários não tem por
que se preocupar. Muitas vagas são
preenchidas por quem nunca aprendeu
o signifi cado de dízima perió
dica, onde fi ca Marrocos ou se barata
é inseto.
Os educadores devem estar atentos
a estas máximas populares: “É
inútil bater em ferro frio”; “É inútil
querer transformar cobre em ouro;
“É inútil semear em solo infértil”.
Plínio Montagner -
Piracicaba, SP

Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um.
Platão